José Henrique França ganhou muito dinheiro ao comandar o tráfico em Brasília, mas, após ser preso e tentar o suicídio, ficou “limpo” para não perder a mulher e a filha. Ele é o fundador de uma clínica de reabilitação na Cidade Ocidental.
José Henrique começou a usar drogas aos 12 anos: maconha, merla, cocaína e crack estavam no caminho da destruição que ele trilhou
Quem ouve José Henrique França contar a sua história de vida, logo pensa no filme Meu Nome Não é Johnny. Aos 38 anos, ele dirige uma clínica de reabilitação para dependentes químicos na Cidade Ocidental (GO). Usa a experiência de quase duas décadas de vício para ajudar outras pessoas. “Limpo” há seis anos, leva uma vida simples, bem diferente de quando ganhava até 30 mil euros por remessa de drogas que enviava à Europa.
O primeiro contato dele com entorpecente aconteceu aos 12 anos. Influenciado por uma prima, fumou maconha. Neto de um ex-ministro e filho de um influente arquiteto da cidade, levava uma vida de luxo. Aos 16, ganhou carro dos pais e um cartão de crédito. O baseado já não o satisfazia mais. Por meio de colegas, conheceu a merla. Frequentava com desenvoltura as bocas de fumo de Ceilândia.
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